O Engodo da Alegria


Em algum lugar distante,
o consciente inconformado ponderava...

“Eles se abraçavam, rolavam, comemoravam, grunhiam
e, concomitantemente choravam.
Pois, a partir de agora estavam salvos, ricos e perdoados.
Ele havia chegado, e prometera,
que, tudo seria diferente, novo e perfeito.
No caminho todos saudavam:

‘Viva, viva, viva o açougueiro!
Ele nos tirou do lamaçal,
viva, viva, viva o tempero!
Seremos o prato principal!’

Em nenhuma outra época,

viu-se porcos tão felizes.”



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