Brasil é terra de índio!
Assim foram, como tantos outros,
por gemas e cruzes, emboscados.
Perseguidos, ímpios desalmados,
desde o rio de sangue, desterrados.
Pelos europeus, vistos, invadidos,
por suas tropas e fé, vencidos.
Atrás de domínios, prata e ouro,
escravizando, não do mesmo, é outro.
Torturando, pilhando, destruindo.
Povos dizimados, presos, fugitivos,
expropriando, a terra e a alma,
daqueles que jaziam sob a palha.
Portugueses, quando aqui chegaram,
o mais antigo, os primeiros habitavam.
Do Cururupe nascera, vivera,
por nada declinava, apenas oferecera.
Mas Mem de Sá, com sua tropa,
dos nativos, fez-se galhofa.
Nomeados de índios, foi sugerido,
sua identidade e valores perdidos.
Por séculos, segue, ainda há lutas,
pelo valor e respeito se reivindica.
Como outros povos, antiga nação,
esquecidos, nos 500 anos de invasão.
Potiguaras, Temimós, Caetés,
Tamoios, Tabajaras e Tupiniquins.
Caíram, ante exércitos e moléstias,
entre Staden,
flechas e florestas.
Fim de aldeias, vidas e famílias,
doenças e mortes, deixaram trilhas.
Ainda hoje labutam, lutam sem cansar,
por suas terras e valores, os Tupinambás.


Em lembrança dos meus antepassados. Todos os dias falo deles.
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