Parva gente! Brasileira?
Quaisquer ideias desenvolvidas,
quando na tentativa de responder tal indagação será uma aporia, no entanto, a
reflexão faz-se necessária nesse pseudo devir político. Que parece ser
conduzido ao passado ou, trazendo ao nosso tempo um empirismo dogmático, permeado
por tons de ilustrações.
Antes de mais nada, pense, que
a não ser que voltemos ao século XVII, quando os radicais da Revolução Inglesa
utilizavam prensa, o papel e tinta para mobilizar a população de maneira política
e pedagógica. Estaremos ainda submetidos ao controle apodítico, das grandes
corporações midiáticas com seus sofismas e seus padrinhos e apadrinhados, defensores
de seus interesses nas câmaras, tribunais e cadeiras executivas.
Obviamente, a web e seus desdobramentos sociais por
meio de redes de relacionamentos, possui forte apelo e propagação de verdades
absolutas e impermanentes e de parâmetros idealizados, reflexões e diálogos,
porém, torna-se diáfano quando visa atender reivindicações ante a classe
dominante. Talvez a tecnologia, sendo neutra, submete-se ao status quo, àqueles que agem com o que
sabem. Hoje fazemos ainda menos que os ingleses já citados ou os Malês?
A corrupção tupiniquim é ambidestra e creio
não ser exceção, não obstante, nosso silêncio é gritante, ressoa nossa síndrome
de Estocolmo. Sabemos do mal implicado à nós, mas como todo vício a necessidade
por mais explode com maior intensidade. Ao mesmo tempo, vasculha-se por seres
ilibados, santos, messiânicos que expiarão o país dos bandidos, corruptos etc.
Implora-se por pessoas com tal perfil, no entanto, quem por eles procura também
assim vivem? Paradoxo!?
Países e instituições que se
consomem sob a oxidação de comportamentos corruptos, resultaram de séculos em
que indivíduos, exigiam de seus representantes aquilo que não eram. E esses
poderiam agir a partir de certos valores incoerentes ou coerentes, mas sempre
sendo de acordo com seu grupo. Usurpando, pois, outros usurparam. Acordando,
pois, outros acordaram. Corrompendo e sendo corrompidos, pois dessa maneira
outros fizeram.
O acesso à informação tem sido valioso,
permitindo que conteúdos diversos possam ser concebidos, estruturados, mas o
poder a ser conquistado ainda enfrenta os paredões rochosos da mídia conservadora
e seus conluios nas esferas de Montesquieu. No entanto, a escalada permite
vislumbres; poucos querem tal sacrifício, já que o sofrimento transformou-se em
hábito, é natural. E a imposição midiática, educacional, econômica, cultural...
– inseriu subconscientemente uma enraizada parvoíce autocriada, uma lobotomia política.
A onda de empenho nacionalista
e conservador, que se aplaca pelo globo só reflete a efemeridade caótica
criativa. As metamorfoses suplicam alto grau de consciência política, aplicação
do conhecimento pelo bem humano. Fim de um sistema que expropria a humanidade do
ser, absorvendo-o como matéria prima em uma máquina que expele receptáculos
vazios e nauseabundos, implementados por um ideal sem objetivo ao qual
resguardam sem pensar um porquê.
Quem responsabilizar, quem
culpar?
Essa criação é nossa creação – no sentido de Rohden, talvez –
oriunda de um não pensar, não agir, não saber ou não querer saber, ou pior não
quererem que saibamos, assim nos doutrinaram de forma que não queiramos saber querer saber o que fazer, pensar,
dialetizar... só aceitar! Enquanto isso, alguns fingem não aceitar, apenas para
na filodoxia do achismo, acharmos que alguém luta por nós.
Estudar ocasos atípicos constantes
como esses, pede novos campos de pesquisas: Parvologia, Parvosofia, Língua
Parvolesa, Parvolítica social e seguindo!
Quem sabe a resposta surgirá!
Celebremos por ora, nossa parvoíce!
Vai Brasil!


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